domingo, 12 de dezembro de 2010

Golpe de Estado

No final de 1985, na capital paulista, Nélson Brito (baixo) e Paulo Zinner (bateria) tocavam no Fickle-Pickle, onde posteriormente entrou – e saiu rapidamente – o vocalista Catalau. Este projeto não durou muito, e o trio somente se reuniu novamente quando encontraram o guitarrista Hélcio Aguirra, integrante do Harppia.
Com o entrosamento entre seus músicos, Hélcio passa a se dedicar somente ao Golpe de Estado, cujas canções eram predominantemente hard rock, mas com muita influência do blues e algo de heavy metal, além de serem cantadas em português. Em menos de um ano já tocavam pelos teatros e bares de sua cidade, e toda a recepção do público rapidamente culminou num primeiro registro, feito por Luiz Calanca, do Baratos Afins.
Simplesmente batizado de Golpe de Estado, o disco chegou ao mercado em 1986 com certa diferença em sua concepção, pois era um vinil com um dos lados em rotação 33 rpm e o outro em 45. Com a confusão na hora de tocar o vinil, muitos ouvintes das rádios paulistanas acabaram ouvindo “Olhos de guerra” na rotação errada.
O álbum vende rapidamente cinco mil cópias, um número considerável em se tratando de um lançamento independente. Sem conseguir assinar com uma grande gravadora, partem para o segundo disco, novamente pelo Baratos Afins. Forçando a Barra sai em 1988 e até contou com a participação da dupla Arnaldo Antunes e Branco Melo (Titãs) em Onde há fumaça, há fogo. Naturalmente bem mais coeso que o trabalho anterior, as canções estavam soando ainda mais rock n´roll e até mesmo mais dançante, e faixas como Moon dog, Parte do inferno, Noite de balada e Cobra criada foram muito bem aceitas pelos fãs.
Nem Polícia Nem Bandido chega em 1989 pela gravadora Eldorado, e com este disco abriram para o Jethro Tull e Nazareth. Com os estabelecimentos onde tocavam sempre cheios, o Golpe de Estado já estava consolidado na cena paulistana, inclusive tocando com certa freqüência na rádio FM 97.
O próximo álbum, sugestivamente chamado Quarto Golpe, sai em 1991. Os arranjos trazem mais influência de blues e rock n´roll que anteriormente, e com este álbum, abrem para o Deep Purple, para a felicidade total de Zinner, que alegou ter nesta banda sua maior influência.
Em 1994 lançam Zumbi, o primeiro álbum a ser lançado no formato CD, onde optaram por um caminho diferente do que haviam seguido até então; a faixa-título, por exemplo, teve sua letra escrita por Rita Lee, além de cantarem sua primeira canção em inglês, "Slow Down", juntamente com covers de "My Generation", do The Who e "Hino de Duran", de Chico Buarque.
Com Zumbi também começam alguns problemas para o Golpe de Estado; a gravadora Eldorado se perdeu no planejamento, liberando apenas 2000 CDs iniciais, que se esgotaram rapidamente, além dos boatos de que Zinner estaria deixando o Golpe, surgidos após o baterista também passar a tocar na banda de Rita Lee.
No próximo álbum, o primeiro ao vivo (chamado Dez Anos ao Vivo), que saiu pela Paradoxx Music em 1996, o Golpe de Estado teve sua primeira mudança na formação, com a saída de Catalau. Problemas pessoais fizeram com que ele deixasse de cumprir seus compromissos profissionais, chegando a perder um show e a não comparecer no estúdio para gravar duas canções que também entrariam para neste disco.Quem assumiu o vocal foi Rogério Fernandes (Fickle Pickle e Eletric Funeral) nas canções Todo mundo tem um lado bicho e Cada um bate de um jeito.
Durante o ano de 1999, com o retorno de Catalau à banda, fazem diversas apresentações em grandes festivais. No ano seguinte quem assume de vez o microfone é Kiko Muller, que traz sua voz no álbum Pra Poder, de 2004, com produção musical assinada pela própria banda.
Em 2008 a música Real Valor foi utilizada em um projeto social. A banda Porto Cinco2 idealizou um projeto social que levava o nome da música do Golpe de Estado, o Projeto Real Valor. A banda regravou a música Real Valor e disponibilizou para baixar na web à um valor em dinheiro, a exemplo de muitas bandas como U2 e Green Day. O projeto se estendeu por 6 meses, e teve por objetivo arrecadar fundos para a CUFA (Central Única das Favelas). O projeto ainda foi apoiado por Catalau, ex-vocalista da banda e compositor da música.
Em março de 2010 a banda sofre duas baixas com a saída de Kiko Muller e Paulo Zinner, que formaram uma nova banda com o nome de Sova. Algum tempo depois o Golpe de Estado resurge com o vocalista Dino Rocker e o baterista Roby Pontes.

LINE UP:
Dino Rocker (Vocal)
Helcio Aguirra (Guitarra)
Nelson Brito (Baixo)
Roby Pontes (Bateria)

DISCOGRAFIA:

1986: Golpe de Estado (Baratos Afins)
1988: Forçando a Barra (Baratos Afins)
1989: Nem Polícia Nem Bandido (Eldorado)
1991: Quarto Golpe (Eldorado)
1994: Zumbi (Eldorado)
1996: Dez Anos ao Vivo (Paradoxx Music)
2004: Pra Poder (Unimar Music)

Fã Clube Oficial:


Orkut:


Vídeo-Clipes:





Alta Tensão

O Alta Tensão era uma das melhores, e infelizmente, menos conhecidas bandas brasileiras dos anos oitenta. A banda foi fundada por Bosco Melo (bateria) Edson David (guitarra), com os irmãos Adilson Fernandes (vocais/guitarra) Marcos Fernandes (baixo) em Campo Grande, no ano de 1981. Eles lançaram seu primeiro grande álbum, “Metalmorfose”, de 1985, pelo então excelente selo Baratos Afins. Após algumas mudanças, a gravadora Rock Brigade pegou a banda para o segundo disco, “Portal Do Inferno”, de 1986. Esse tambem contém um ótimo heavy metal. Após isso, os dois irmãos deixam a banda e, com um novo vocalista, Bosco continuou como um trio. O último album com essa formação, “Nigéria”, de 1990, não tem nada de especial, mas ainda consegue ter algumas boas faixas. Eles não sobreviveram à crise do inicio dos anos noventa e se separaram logo após. início da década de 90.

LINE UP:
Bosco Melo (bateria) 
Edson David (guitarra) 
Adilson Fernandes (vocais/guitarra) 
Marcos Fernandes (baixo)

DISCOGRAFIA:

Metalmorfose - 1981 
Portal do Inferno - 1986
Nigéria - 1990

Música: Metalmorfose

http://www.youtube.com/watch?v=cfIoOgLZgBk 


sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Anthares

Formado na cidade de São Paulo por um grupo de amigos que se divertiam tocando covers, o Anthares tornou-se uma realidade em 1985, quando a primeira formação da banda se consolidou com Evandro Júnior na bateria e Pardal no baixo, remanescentes até hoje, além dos guitarristas Cristiam e Aranha e do lendário vocalista Henrique "Poço".
Com a definição do nome, escolhido ao acaso e proveniente de uma estrela da constelação de Escorpião, o quinteto partia então para a composição de seu próprio material. Sua parte lírica já retratava a alienação social em toda a sua diversidade, temas como os distúrbios da mente humana, a violência social e o caos mundial das guerras, do pesadelo nuclear e das ditaduras eram prioridade no direcionamento contestador da banda desde suas primeiras composições. Em Dezembro de 1987 o ANTHARES lançou o seu primeiro álbum, "No Limite da Força", através do selo Devil Discos. Foram gastas 60 horas e gravadas 8 músicas em 24 canais, dentre elas, algumas que já faziam parte do repertório da banda em seus primeiros shows, e que já eram bastante conhecidas do público, como "No Limite da Força", "Chacina" e "Paranóia Final". Em 1989 vieram mudanças inesperadas na formação, algo que o grupo não enfrentava desde a estabilidade de sua primeira formação em 1985. Primeiro, a saída de Cristian, que mudou-se para o Chile, seu país de origem. Em seu lugar, chegou o guitarrista Topperman, que tocou na primeira formação do Korzus. Alguns meses depois, era a vez do vocalista Henrique "Poço" deixar a banda devido a divergências com o produtor quanto à forma do segundo álbum que estava prestes a ser gravado. Foi como o fim de um ciclo, e ao mesmo tempo, um recomeço imprevisível. Pouco se ouviu falar do Anthares no ano de 1990 e, enquanto muitos se perguntavam sobre seu destino, a banda trancava-se nos estúdios batalhando a reconstrução de seu futuro. Em 1991 o guitarrista Aranha cedeu seu lugar a Mauricio, ex-Megaforce. Vieram novos vocalistas no biênio 90/91, porém nenhum conseguiu se manter na banda. A formação só se estabilizou definitivamente apenas no final de 1991, com a chegada do vocal Renato.Com Evandro Júnior (bateria), Pardal (baixo), Topperman e Mauricio (guitarras) e Renato (vocal), o Anthares ressurgiu revitalizado. As músicas eram cantadas com letras em inglês, já que o objetivo era alcançar o mercado externo. O entrosamento definitivo foi adquirido pela nova formação em curto espaço de tempo e o Anthares caminhou para a sua primeira década de vida. A banda chegou a gravar alguns materiais em inglês que revelaram a grande evolução alcançada durante todos esses anos. O Anthares continuou as suas atividades, compondo novas músicas e realizando vários shows. As apresentações se concentravam principalmente na capital do estado de São Paulo e em muitas cidades do interior. As novas composições mostravam uma nova cara da banda, com um estilo mais técnico e que seguia as principais tendências da época. Em 1996 os objetivos de vida de cada um dos membros da banda seguiram caminhos distintos e, com as metas diferentes, a banda não conseguiu seguir o seu rumo com uma força única e coesa. Foi quando os membros decidiram encerrar as suas atividades e cada um saiu em busca do seu objetivo. A idéia de colocar o Anthares novamente na ativa esteve sempre presente durante todos os anos que a banda esteve parada. A amizade entre todos sempre permaneceu a mesma e quando se encontravam lembravam com saudosismo de várias histórias dos velhos tempos. O que era uma idéia se tornou realidade quando Frank, o atual vocal da banda, resolveu convidar os membros do Anthares para realizar um show em Junho de 2004. A mesma formação de 1996 estaria presente, porém o vocalista Renato, morando nos Estados Unidos, não poderia participar do retorno da banda. Desta forma, Frank assumiu os vocais da banda com os remanescentes dos anos 90: Evandro Júnior (bateria), Pardal (baixo), Topperman e Mauricio (guitarras). Trazendo um novo repertório com músicas que são provas inegáveis do novo direcionamento musical, evidenciado pela técnica e pelo peso, o Anthares está de volta cantando novamente em português mantendo as velhas raízes da banda mesclada com a nova agressividade destrutiva.
LINE UP:
Júnior (Bateria)
Pardal (Baixo) 
Topperman (Guitarra)
Mauricio (Guitarra)
Diego (Vocal)     

DISCOGRAFIA:
Demo 1 (Démo - 1985)
No Limite da Força (LP - 1987)
Paranóia Final (Démo - 1988)
Cannibal (Démo - 1993)
Antharès (Démo - 1995)
Retaliation (Démo - 1995)    
Site Oficial:
Orkut:


A Chave do Sol

Na minha opinião a história da banda A Chave do Sol, grupo de rock formado em 1983 na cidade de São Paulo foi a historia de uma banda buscando, em vão, pelo vocalista certo.
A Chave com seu som que na falta de uma definição mais adequada só poderia ser definido como "fusion", isto é, a mistura de rock com elementos do jazz, sempre encontrou muita dificuldade para achar um vocalista que se encaixasse com o som da banda.
A verdade é que nunca achei que a banda precisasse de um vocalista mesmo porque, um vocalista “Jazzy” com uma voz limpa e um talento tipo, vamos dizer, Sting ou Peter Frampton nunca seria fácil de se encontrar em São Paulo. Os vocalistas encontrados, não tinham nem o timbre de voz nem a postura de palco que combinassem com o som “clássico” da banda. O vocalistas encontrados ou não combinavam ou acabavam forçando a banda a mudar de estilo ou até de nome (The Key)
Acho que com um pouco de esforço e dedicação o Rubens preencheria muito bem a função de vocalista. Quer dizer, na Chave o instrumental sempre falaria mais alto de qualquer forma.
 Muito embora eu classificasse o som da banda como um tipo de Jazz-Rock, eu diria que era um Jazz-Rock com a parte Jazz menos cansativa ao mesmo tempo que com a parte Rock mais voltada para o Hard Rock do que o Heavy Metal tradicional da época.
 No palco, raramente vi um entrosamento musical tão perfeito quanto o mostrado pelos músicos Rubens Gióia (guitarra), Luiz Domingues (Tigueis)(baixo) e Zé Luiz (bateria).
A Chave sempre foi muito diferente das outras bandas dos anos 80 que produzi. A chave era uma banda exemplar. O profissionalismo da banda sempre foi perfeito. Produzi muitos shows da Chave. Seus músicos nunca me faltaram com respeito ou deixaram de estar na hora para a passagem do som, nunca questionaram minha honestidade ou levantaram qualquer dúvida quanto ao resultado da bilheteria. Por mais precário que fosse o sistema de som, estes músicos de forma tranqüila, sempre conseguiram miraculosamente tirar o melhor do equipamento à disposição e sempre agradeceram-me, ao vivo, durante o show.
Um outro aspecto interessante é que se não bastasse a boa aparência dos integrantes da banda, a moçada sempre mostrou muito bom gosto e elegância na escolha das roupas usadas nos shows. Talvez por isto mesmo, A Chave do Sol foi uma das primeiras bandas a trazer o público feminino para os concertos.
A Chave, pela qualide como músicos e atitude respeitosa para com as outras bandas, sempre gozou do respeito geral dos outros músicos da época, A Chave foi uma das únicas bandas deste período que a imprensa “poposa” não teve como chamar pejorativamente de “metaleira”.

LINE UP:
 
Rubens Gióia : Guitarra 
Roberto Cruz : Vocais
GuitarraLuis "Tigueis" Antônio : Bateria 
Ivan Busic : Vocais, Baixo
 
DISCOGRAFIA: 

Luz (7'' - 1984)
A Chave do Sol (LP - 1985)  
The Key (LP - 1987)
 
Orkut: 

http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=1279098 
 
Vídeo-Clipe:
 
http://www.youtube.com/watch?v=M3J7LX3NtIA

Overdose

Considerada uma das bandas mais antigas do cenário da música pesada no Brasil, foi formada em 1983. Com dois anos de carreira a banda lançou seu primeiro trabalho (1985) em um álbum dividido com a banda Sepultura (Século XX / Bestial Devastation).
Depois de várias turnês (incluindo tours com o Sepultura, e aberturas de shows para bandas como Testament, Kreator e outras) e cinco álbuns lançados no território nacional pela gravadora brasileira Cogumelo Século XX, Conscience..., You're Really Big, Addicted to Reality e Circus of Death), a banda firma um contrato com a gravadora norte-americana "Futurist Label Group" (1993) e lança seu sexto CD a nível mundial, Progress of Decadence. Este acordo rendeu à banda duas turnês norte-americanas (USA e Canada), uma européia, vários festivais e grande exposição na mídia especializada internacional. (
Foram mais de 90 shows no exterior só no ano de 1995, seguindo-se o lançamento de seu sétimo trabalho, Scars e mais duas turnês norte-americanas. Em seu primeiro contato com o público no exterior, o Overdose apresentou-se em 40 shows ao lado das bandas americanas Skrew e Spud Monsters, conseguindo uma excelente resposta por parte do público. O grupo também se apresentou ao lado da banda Carnivore, a qual integra Peter Steele, vocalista da banda Type O Negative, em um show na famosa casa noturna de Nova Iorque, Lime Light.
Em sua segunda tour no exterior, o Overdose já passa a ser a banda principal com outra banda americana, Dead Orchestra, e os clubes lotados em suas apresentações foi uma resposta gratificante, um reconhecimento de 13 anos de trabalho sério. Em sua turnê européia a banda foi suporte para o Grip Inc.(banda do ex-baterista do Slayer, Dave Lombardo), tocou em alguns dos principais festivais deste continente, como: Dynamo Open Air (Holanda), Megafolies (França), Rock Affligem (Bélgica) e outros. Nestes festivais o Overdose dividiu o palco com bandas como Type O Negative, L7, Biohazard, Sick of It All, Mad Ball, Nail Bomb, Machine Head, Dog Eat Dog, entre várias outras.
Após uma breve respirada no Brasil a banda é convidada para tocar numa das duas maiores convenções de rádio dos Estados Unidos, “CMJ”. O Overdose se apresentou novamente no Lime Light, na noite principal do evento, ao lado de bandas consagradas e outros nomes emergentes no cenário internacional, como: Skid Row, Korn, Clutch, Warrior Soul, X Cops, dentre outras. Este convite não foi por acaso, visto que o Over emplacou quatro músicas nas rádios norte-americanas, chegando a ocupar a quarta posição geral e mantendo-se por mais de dois meses no Top-ten das rádios de Colleges deste país.
Ótimas críticas sobre o Overdose se espalham por todo o mundo e inúmeras entrevistas, matérias e comentários dos discos são realizadas pelas grandes revistas de rock em geral, dentre as quais podemos citar: Guitar, Rip Magazine, Hit Parader, Hard Rock, Metal Maniacs, Live Wire, Metal Hammer, Request, Hard, Foundation, CMJ, Gavin, entre centenas de outras revistas e fanzines espalhados nos quatro cantos do planeta.
O album Scars conquistou a segunda posição geral nas rádios de rock norte-americanas, sendo vinculado em mais de seiscentas emissoras, com uma execução semanal superior a 1.500 vezes, e por vários meses sustentando-se no Top-ten das rádios de College deste pais.
Enquanto a banda aguarda nova viagem ao exterior, o Overdose mostra para o público brasileiro o show que conquistou europeus e americanos, e apresenta seu mais novo reforço, Jairo Guedez, já conhecido do público como integrante da banda The Mist e guitarrista nos dois primeiros discos do Sepultura. A nova formação do Overdose conta ainda com mais um reforço, o novo baixista Gustavo Monsanto, proveniente da banda Angel Heart do Rio de Janeiro. Desta forma a banda pretende reverter para seu país natal todo o sucesso e reconhecimento que vem sendo conquistado no exterior.

LINE UP:
Bozó (Vocal)
Fernando Pazzini (Baixo)
Sérgio Cichovicz (Guitarra)
Cláudio David (Guitarra)

DISCOGRAFIA:

Álbuns de estúdio

1985 - Bestial Devastation / Século XX (Split LP com Sepultura)
1987 - Conscience... (LP)
1989 - You're Really Big (CD)
1990 - Addicted to Reality (LP)
1992 - Circus of Death (CD)
1993 - Progress of Decadence (CD)
1995 - Scars (CD)

Coletânea

1990 - The Lost Tapes of Cogumelo (LP)
2000 - Cogumelo Records Compilation (CD)


Myspace:


Orkut:


Palco MP3:

Korzus

A banda paulistana de metal Korzus, formada atualmente por Marcello Pompeu (vocal), Dick Siebert (baixo), Antonio Araújo e Heros Trench (guitarras) e Rodrigo Oliveira (bateria), surgiu em meados de 1983. Sua primeira aparição data de outubro daquele ano, quando a formação trazia Marcello Pompeu (vocal), Marcello Nicastro (guitarra), Silvio Golfetti (baixo) e Luiz Maurício S. Oliveira "Brian" (bateria).
O primeiro nome provisório da banda foi Hand Of Doom, música do Black Sabbath, que seria usado apenas para que participassem do "1º Encontro Musical do Colégio Costa Braga". Depois, escolheram Korzus, que foi tirado literalmente da porta do armário da casa do baterista Zema, escrita pelo guitarrista Marcos Kekas, da banda Ethan.
 Dois anos depois, já contando com Silvio, Dick e Pompeu, além de Eduardo Toperman (guitarra) e Maurício "Brian" (bateria), fizeram sua estreia fonográfica com as faixas Guerreiros do Metal e Príncipe da Escuridão na coletânea "SP Metal 2", lançada pela Baratos Afins.
A música "Guerreiros do Metal" rapidamente tornou-se um hino entre os headbangers da época e serviu para projetar o Korzus no cenário nacional, resultando no lançamento do álbum "Korzus Ao Vivo" (Devil Discos), lançado em 1986.
 No ano seguinte, ocorreram as saídas de Toperman e Brian, e entrada do baterista Zema Paes, line-up que gravou o primeiro LP, "Sonho Maníaco" (Devil Discos). Em 1987, após uma série de shows pelo Brasil, aconteceu o suicídio do baterista Zema, que foi um choque para a banda e para a cena do Metal nacional. Seu substituto, Roberto Sileci "Betão" foi recrutado ao mesmo tempo em que Silvio passou a dividir as guitarras com Marcello Nicastro. Naquela fase a banda passou a compor em inglês e em 1989 lançou o álbum "Pay For Your Lies" (Devil Discos).

Entretanto, o marco definitivo para a banda veio em 1991, com "Mass Illusion" (Devil Discos), que fez o Korzus realizar inúmeros shows e de onde saiu o primeiro clipe, "Agony". Em abril de 1992, ocorre a primeira turnê internacional, "Mass Illusion European Tour 92", com datas na França, Itália, Inglaterra e Alemanha.
Mesmo com a ótima receptividade e mais shows no Brasil, em 1993, o baterista "Betão" é substituído por Ricardo Confessori (Angra, Shaman e Garcia & Garcia), que ficou até o final do ano e cedeu o posto para Fernando Schaefer "Fernandão", na mesma época em que Nicastro deixa a banda.
 O novo período como quarteto se resumiu a alguns shows, até a chegada de Marcelo Nejen "Soldado". Em 1995 é lançado "KZS", produzido por Steve Evetts (Sepultura, Symphony X, M.O.D., Skid Row, Whiplash, Misfits), com destaque para as faixas "Internally" e "Namesake", que renderam videoclipes.
 Em dezembro de 1996 ocorreu a primeira turnê pelos Estados Unidos, com shows ao lado do Biohazard e do S.O.D.. Em 1998 ocorrem mais alterações no line-up, com a saída de "Soldado" e Fernandão, substituídos por Heros Trench e Rodrigo Oliveira, respectivamente. Neste ano, foram destaque nacional do festival "Monsters Of Rock", que rendeu o lançamento do CD ao vivo, "Live At Monsters Of Rock", com músicas ao vivo e bônus de estúdio. O evento contou com a presença das bandas Dorsal Atlântica (RJ), Glenn Hughes, Savatage, Dream Theater, Saxon, Manowar, Megadeth e Slayer.
O álbum seguinte, "Ties Of Blood" (2004), recolocou a banda no patamar mais alto da cena nacional, com o Korzus fazendo uma extensa turnê de promoção.
Em 2007, Marcelo "Soldado" Nejen foi convidado a substituir temporariamente Silvio Golfetti, que estava em tratamento do braço esquerdo, devido a uma fratura ocorrida anos antes. Quem também o substituiu temporariamente foi André Curci (Threat, Musica Diablo).
A banda atualmente se encontra no início dos trabalhos de promoção do novo CD, "Discipline Of Hate", que será lançado mundialmente pela gravadora alemã AFM Records.

LINE UP:
Marcello Pompeu (Vocal)
Heros Trench (Guitarra)
Dick Siebert (Baixo)
Antônio Araújo (Guitarra)
Rodrigo Oliveira (Bateria)

DISCOGRAFIA

1985 - Sp Metal 2
1986 - Korzus - Ao Vivo
1987 - Sonho Maníaco
1989 - Pay for Your Lies
1991 - Mass Illusion
1995 - KZS
1998 - KZS (Germany)
2000 - Live at Monsters of Rock
2004 - Ties of Blood
2010 - Discipline Of Hate


Site Oficial:

Myspace:


Orkut:

Chakal

Chakal é uma banda brasileira de metal formada no início de 1985 em Belo Horizonte, Minas Gerais por Guilherme Wiz, Destroyer e Mark. As influências da banda vão do Thrash Metal ao Death Metal, e hoje a banda é referência nos gêneros.

LINE UP:

Korg (vocal)
Mark (guitarra)
Andrevil (guitarra)
Giuliano Toniolo (baixo)
Guilherme Wiz (bateria)

DISCOGRAFIA:

Álbuns de Estúdio

1987 - Abominable Anno Domini (LP)
1990 - The Man Is His Own Jackal (LP)
1991 - Death is a Lonely Business (LP)
2002 - Deadland / Abominable Anno Domini + Living with the Pigs (CD)
2004 - Demon King (CD)

Coletâneas

1986 - Warfare Noise (LP)
1990 - The Lost Tapes Of Cogumelo (LP)
2000 - Cogumelo Records Compilation (CD)

EP

1988 - Living with the Pigs (EP)

Relançamentos

2007 - Abominable Anno Domini + Living with the Pigs (DIGIPACK)
2007 - Warfare Noise (DIGIPACK)
2008 - The Man Is His Own Jackal + Death is a Lonely Business (SLIPCASE)

Orkut:

Holocausto

Foi muitas vezes escalada como uma banda a favor do nazismo, mas isso não é verdade, pois suas músicas não relatam nenhum dos lados, e sim a história em si.
Dentro da série Remasters foi relançado pela primeira vez em CD um dos trabalhos mais polêmicos da Gravadora Cogumelo Records. Trata-se de um álbum da banda Holocausto, originária de Belo Horizonte - MG. É o primeiro álbum de sua carreira após ter participado da coletânea Warfare Noise I juntamente com as bandas Sarcófago, Mutilator e Chakal. Todo o destaque se deve ao estilo de som da banda denominado War Metal, uma vertente dentro do Metal que aborda letras sobre guerras, desordem e abusos dos poderes militares, religiosos e políticos.
Em maio de 1987, quando o álbum foi lançado originalmente, muita gente não entendeu a mensagem da banda acreditando que ela fazia apologia a ideologia fascista. No entanto, a intenção era exatamente oposta, uma vez que a banda critica e explicita através das músicas e letras a brutalidade e abuso que ocorreram na história e que ainda continuam a se repetir da mesma forma. O álbum continua atual porque o mundo não mudou no que tange a violência comum a todas as guerras e a exploração do ser humano pelo outro.
O álbum vem com novo layout gráfico e com a faixa bônus "Massacre" do primeiro demotape da banda e que só foi lançada no LP "The Lost Tapes of Cogumelo". O novo design gráfico inclui fotos inéditas de apresentações ao vivo da banda em 1987 e 1988, além da tradução de todas as letras para inglês, pois o álbum é todo cantado em português, para que se faça justiça sobre as críticas contundentes que a banda recebeu na época.
Após o lançamento do álbum "Campo de Extermínio" em 1988 a banda grava "Blocked Minds" com letras em inglês e com uma sonoridade cross-over. Em 1991 lança seu terceiro trabalho "Negatives" com tendência thrash progressivo. Em 1993 lança seu último trabalho "Tozago as Deismno" que mescla metal, influências industriais e loucura pura.
Em 2006 a banda Holocausto voltou com a formação original do álbum "Campo de Extermínio" e gravou o álbum “De Volta ao Front”.

DISCOGRAFIA:

Warfare Noise I (LP) - 1986
Campo de Extermínio (LP) - 1987
Blocked Minds (LP) - 1988
The Lost Tapes Of Cogumelo (LP) - 1990
Negatives (LP) - 1991
Tozago as Deismno (CD) - 1993
Cogumelo Records Compilation (CD) - 2000
Campo de Extermínio (CD) - 2004
De Volta ao Front (2005)

Myspace:


Twitter:


Orkut:

http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=2175440

Sarcófago

A banda mineira Sarcófago é considerada a banda mais polêmica da cena metal brasileira. Desde o início de sua trajetória, em 1985, a banda teve sempre uma ideologia anti-cristã, extremista e claramente satanista.
A banda Sarcófago foi criada em 1985, em Belo Horizonte, Minas Gerais, e contava com a presença de Antichrist nos vocais, Incubus no baixo, Butcher na guitarra e D. D. Crazy na bateria. O vocalista Antichrist havia acabado de sair da banda Sepultura. Não existe um registro de gravação do Sepultura com o primeiro vocalista, mas a parceria está presente no álbum Bestial Devastation, na música "Antichrist".
A banda teve seu debut com a coletânea Warfare Noise I (1986), juntamente com as bandas Mutilator, Chakal e Holocausto. Estreou já causando confusão, pois o vocalista Wagner Antichrist estava recém saído da banda Sepultura, alegando diferenças musicais e ideológicas.
Não tiveram a mesma sorte do Sepultura, que estourou no mundo inteiro, mas fizeram carreira com vários álbuns, excursões pela Europa e América do Sul. Tiveram seus álbuns lançados na Europa pela Music For Nations, e é uma das bandas mais pirateadas hoje, em seu estilo, no mundo inteiro.

EX INTEGRANTES:

Leprous
Zeber
Fábio Jhasko
Armando
Eduardo
Manoel
Lucio Olliver
Juninho
Eugênio (teclado, bateria programada
Roberto "UFO"

DISCOGRAFIA:

Álbuns de estúdio

(1987) INRI
(1989) Rotting
(1991) The Laws Of Scourge
(1994) Hate
(1997) The Worst

Demos

(1985) Satanic Lust
(1986) The Black Vomit
(1987) Christ's Death

Coletâneas

(1986) Warfare Noise - LP Coletânea (Vários)
(1990) The Lost Tapes Of Cogumelo - LP Coletânea (Vários)
(1996) Decade of Decay - LP Coletânea
(2000) Cogumelo Records Compilation - CD Coletânea (Vários)

EP

(1992) Crush, Kill, Destroy - MCD
(2000) Crust

Harppia

Falar da história do Harppia é falar do Heavy Metal brasileiro, sendo que este, pode ser dividido em dois períodos distintos: antes e depois do primeiro Rock in Rio em 1985. Todos sabem que o megafestival carioca, que trouxe Iron Maiden, Ozzy Osbourne, AC/DC e Queen ao Brasil, foi um grande divisor nas águas do Metal nacional, e impulsionou o surgimento de centenas de novas bandas, como por exemplo o Viper e o Sepultura, consagrando a cena brasileira tanto aqui quanto lá fora.
Mas existiram também os precursores, aqueles que começaram alguns anos antes do Rock in Rio e que, na verdade, abriram as portas para o surgimento dos bangers brazucas. O Harppia se encaixa exatamente nesta segunda descrição. Os Paulistanos começaram suas atividades ainda em 1982 com o nome de Via-Láctea. No ano seguinte, eles adotam o nome Harppia e o símbolo com a ave metalizada que se tornaria o seu mascote oficial.
O Metal daquela época era bem diferente do praticado hoje, e o Harppia tinha uma característica interessante, porém comum aos companheiros de época: todas as suas letras eram cantadas em português. Logo, a banda começou a chamar a atenção dos principais meios de comunicação especializados e ganhou um bom destaque entre os fãs do gênero. Infelizmente, alguns problemas internos fizeram com que o grupo encerrasse suas atividades ainda nos anos 80 e passasse a década seguinte apenas na nossa memória .
Em 2002, no entanto, os membros fundadores Jack Santiago (vocais) e Ricardo Ravache (baixo) anunciam a volta do grande pioneiro do Heavy nacional e o Harppia volta com tudo fazendo shows cada vez mais marcantes.

LINE UP:

Carlos Salles - Baixo
Tibério Corrêa Neto - Bateria
Bernard Aygadoux - Guitarra
Eric  Bruce - Vocais
Neila Abrahão - Guitarra 

DIACOGRAFIA:

A Ferro e Fogo (1985)
7 (1987) 
Harppia's Flight (1997) 

Site Oficial:


Orkut:


Myspace:



Taurus

A banda Taurus, Thrash Metal, iniciou suas atividades em 1985, com Otávio Augusto(Vocal), Cláudio Bezz(Guitarras), Jean(Baixo), e Sérgio Bezz(Bateria), lançada no programa “Guitarras” da Rádio Fluminense FM “A maldita” (RJ). Em 1986, o grupo lança o Debut "Signo de Taurus", pelo selo Point Rock. Após a saída do vocalista Otávio Augusto, Jeziel (vocal/guitarra) assume o posto, realizando apresentações em todo o Brasil. No ano de 1988, foi lançado o segundo disco, "Trapped in Lies", pelo mesmo selo, marcando a nova fase com letras em inglês. E, com essa formação, em 1989 lançam o terceiro álbum, intitulado "Pornography". Em 2007, após o relançamento de seus álbuns em versões remasterizadas em CD pelo selo Marquee Records, do Rio de Janeiro, a banda anuncia a volta aos palcos. Um reinício com o pé direito fazendo a abertura do show da banda de Thrash Metal Testament, no Canecão, no Rio de Janeiro. A partir de então, é dada a partida para a tour nacional e internacional. Em 2010 a banda lança seu novo disco com material inédito, primeiro álbum da nova fase e quarto da carreira, "Fissura" veio preencher a lacuna de 21 anos na história do Taurus.

FORMAÇÃO ATUAL:

Otávio Augusto (Vocal)
Jeziel (Voz/Baixo)
Cláudio Bezz (Guitarras)
Sérgio Bezz (Bateria)

DISCOGRAFIA:

1986 - Signo de Taurus 
1988 - Trapped in Lies
1989 - Pornography 
2010 - Fissura 

Site Oficial:

http://www.taurusofficial.com/
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Azul Limão

A banda Azul Limão foi fundada em 1981 pelo guitarrista Marcos Dantes e pelo baixista Vinícius Mathias na cidade do Rio de Janeiro. A formação inicial só foi fixada em 1983,assim a banda começou a tocar.
Entre o período de 1983 a 1983 eles já tinham gravado 3(três) demos, e tinham planos de gravar em 1985 um compacto como o nome de “ Satã Clama Metal” infelizmente essa ideia nuca saiu do papel.
Em 1986 a banda lança seu primeiro LP pelo selo “Heavy” do Rio,como uma bela capa recheada de uma bom Metal,ganhando assim boas críticas da empresa especializada. Seu segundo álbum aparentava ter o mesmo nível musical do primeiro,mas sua capa não foi “bem vista”,e a cabou sendo o ultimo lançamento da banda.
Mesmo com algumas dificuldades a banda existiu por muitos anos,mudando de formação e etc.
No inicio dos anos 90,já não havia nenhum membro original na banda,só uma baixista das outras formações. Ele tocou a banda juntos com um dos guitarrista da Metalmorphose e ao baterista da Stress.
Em 1993 e 1995,eles voltam a sua terra natal e fazem um show,mas foi somente para diversão,eles e os fãs tiveram um bom tempo mas sem planos futuros para banda.
Em 2000,o selo “Dies Irae” teve interesse na banda.
Eles gravaram dois álbuns em vinil colorido,e o “Ordem Y Progresso” contendo cinco faixas bônus (do demo de 1984),eles também gravaram mais dois Lps :”Pegasus” com três demos de 1983 e duas músicas na qual regravaram com a ultima formação da banda de 1989,e “Amazonia”,contendo músicas ao vivo e versões diferentes de músicas já gravadas.
A qualidade sonora não foi muito boa, somente os fãs aprovaram.
Os quatro álbuns gravados pelo selo “Dies Irae“ têm quatro paginas inseridas com diversas fotos, e muitos detalhes da história da banda.
Pouco tempo depois a Azul Limão acabou. O ultimo vocalista da banda Rodrigo Esteves canta opera há mais de 10 anos na Espanha,o guitarrista Marcos Dantas se juntos a banda X-Rated e hoje em dia toca com a Rio Rock City.
Em 2007, a banda volta ao Rio para uma única apresentação no Teatro Odisséia. 

Integrantes da última formação:

Rodrigo Esteves - Vocals
Marcos Dantas - Guitar (X-Rated)
Vinícius Mathias - Bass
Ricardo Martins - Drums 

DISCOGRAFIA:

1st demo Demo, 1983
2nd demo Demo, 1983
3rd demo Demo, 1984
Vingança Promo Demo, 1986
Vingança Full-length, 1986
Ordem & Progresso Full-length, 1987
Amazona, The Tapes II Best of/Compilation, 2001
Pegasus, The Tapes I Best of/Compilation, 2001 

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http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=655750

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Só pra Ressaltar.

Lembrando Galera, que ainda falta muita mais MUITA coisa a ser postada ...! hehe, são centenas de Bandas maravilhosas. Mas, com calma e paciência vou colocando a casa em ordem, tem um pessoal muito gente fina que estão dando dicas de Bandas, fiquem calmos que tudo vai se ajeitando ! :/

Dorsal Atlântica

  Vamos fazer uma viagem na década de 80 e relatar pra você um pouco da história da banda “Dorsal Atlântica”, que mesmo longe do cenário metálico atual, é considerada um marco na história do Metal nacional. Nascido e criado na cidade maravilhosa (mais precisamente no bairro do Leblon), Carlos Lopes foi o mentor do “Dorsal Atlântica”, no início dos anos 80. O nome da banda foi tirado de um livro. Ao abrirem em uma determinada página, a esmo, lá estava “Dorsal Atlântica”. Simples, não?
        Os irmãos Cláudio (Baixo) e Carlos (Guitarra e Vocal), filhos de uma família de jornalistas, faziam parte do “Ness” (nada a ver com o homônimo paulista), mas em 1982 reformularam e rebatizaram a banda, com a entrada do baterista Marcelo. Logo os shows foram acontecendo e vários headbangers passaram a acompanhá-los. Já em 1984, com as entradas e saídas sucessivas de vários bateristas, Cláudio e Carlos resolveram gravar um disco. Para o posto de baterista convidaram o amigo Marcos e para minimizar os custos de produção, repartiram o tempo no estúdio com a banda Metamorphose. Continuaram na busca por mais grana e resolveram então vender alguns de seus discos e parte da aparelhagem de som caseira dos irmãos.
      O álbum foi lançado com 500 cópias limitadas, sob o título de “Ultimatum” (no mesmo dia em que começava o Rock In Rio - 1985) e algumas unidades do vinil ultrapassaram as fronteiras fluminenses, fazendo com que a banda partisse para São Paulo, para tocar no interior e na capital paulista. O som da banda passa por processos de transformação. De Power para Death Metal. Isso fez com que o baterista da época caísse fora e em seu lugar entrasse Toninho Hardcore. 

Line UP:

Carlos 'Vândalo' Lopes - Guitars, Vocals
Guga - Drums
Alexandre Farias - Bass

DISCOGRAFIA:

Ultimatum (1985)
Antes do Fim (1986)
Dividir e Conquistar (1988)
Cheap Tapes from Divide and Conquer (EP) (1988)
Searching for the Light (1990)
Musical Guide from Stellium (1992)
Alea Jacta Est (1994)
Omnisciens (tributo) (1996)
Straight (1997)
Dividir e Conquistar / Searching for the Light (em CD)(1997)
Terrorism Alive / Ultimatum (2002)
Antes do Fim... Depois do Fim (2005)

Coletâneas:

Cogumelo Records Compilation (2000) 

Orkut: